segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Encontro para novos autores



LIVRE-SE 2010 – SIMPÓSIO DO LIVRO

O Programa de Ensino Tutorial da Escola de Comunicação da UFRJ (PET-ECO) e a Fundação Casa de Rui Barbosa organizam o Livre-se 2010. A segunda edição do Simpósio do Livro da UFRJ acontecerá nos dias 01 e 02 de dezembro, no auditório da Fundação Casa de Rui Barbosa, em Botafogo.
                                                                                       
O Livre-se desse ano será dividido em mesas de debates na parte da manhã, de 9h as 12h, e cafés literários, a partir das 18h.
No primeiro dia, com a moderação do jornalista Fernando Molica, o tema discutido será “Adaptação a outras mídias”, com a presença de Bia Lessa, diretora teatral, e Arnaldo Branco, adaptador do texto de Nelson Rodrigues, Beijo no Asfalto, para quadrinhos. No café, o bate-papo ficará por conta de Guilherme Fiúza, autor de “Meu nome não é Johnny”, que inspirou o filme de mesmo nome.
O tema do segundo dia será “Novos autores”. Serão abordadas questões como a avaliação de originais de novos autores pelas editoras, as dificuldades de se estabelecer enquanto escritor, e outros assuntos. Para o debate da manhã, foram convidados Daniel Corrêa, novo autor que lançou dois livros de forma independente; Fernanda Lizardo, blogueira que teve o seu blog selecionado por uma grande editora para ser publicado como livro; e Jorge Viveiro de Castro, representante da Editora 7Letras. O café do segundo dia será aberto por uma performance teatral do Projeto Colombina e seguirá com os novos poetas Veronica Diaz e Silvio Ribeiro de Castro, com mediação de Alberto Pucheu, em uma conversa descontraída com o público.
Livre-se
“Alguns livros são como paixões: transformam o amante e a mente. Já os amores são
 complacentes: não nos aborrecem com exigências sisudas de fidelidade.
O amor do livro é livre.”
Marília Lamas

Aspecto fundamental de qualquer relação amorosa é o diálogo. E é a isto que se destina o Livre-se: promover o diálogo entre a palavra falada e a escrita. Com o objetivo de integrar leitor-autor, o projeto visa discutir o livro e o seu conteúdo, dispositivos poderosos na formação do sujeito visto que permitem o contato com as mais diversas realidades e reflexões da sociedade.

A primeira edição do Livre-se ocorreu nos dias 27, 28 e 29 de outubro, se encerrando no Dia Nacional do Livro e data de aniversário da Biblioteca Nacional, onde o evento foi realizado. A programação foi composta por mesas de debate na parte da manhã sobre a História do Livro; o Livro e a Leitura, a identificação do leitor com a leitura e a constante construção dessa com o cotidiano; e o Acesso ao Livro, suas incertezas e necessidade de modificação em sua estratégia de publicação e venda. Uma das tardes foi ocupada por um evento conceituado da Biblioteca, 4ª às 4. Para o fechamento das atividades de cada dia, foi oferecido um café literário, com autores consagrados, no Espaço Cultural da Biblioteca Nacional visando à troca direta entre expoentes da literatura e seus leitores.

Existem muitos amantes de livros, mas poucos conhecem a sua história ou sua importância para a formação de tudo aquilo que hoje se apresenta como nossa realidade. Foi no século XV que o livro pôde conquistar o espaço que era seu por direito. A partir da criação da prensa de Gutemberg e o posterior desenvolvimento do capitalismo editorial, a produção de livros se difundiu, catalisando assim a emergência de inúmeras alterações nos âmbitos socioeconômico, político e religioso, marcando um divisor de águas na história da humanidade. As informações passaram a atingir distâncias cada vez mais longínquas e o monopólio de conhecimento imposto pelos monges (únicos a ter acesso aos poucos volumes impressos) foi finalmente solapado. Ao longo dos anos, o livro sustentou o desenvolvimento da literatura de cada país e a capacidade do homem de potencializar aquilo que traduz de forma mais clara o que é se comunicar, o que é interagir: a linguagem.

Para mais informações, acesse http://www.livrese.com/
Divulgação: Elizabete de Cerqueira
Núcleo e Assessoria de Imprensa da ECO/UFRJ

Lançamento do novo livro do poeta Leandro Jardim

Lançamento dos livros de Ana Salek e Augusto Guimaraens Cavalcanti

Antologia de prosa Plástico Bolha

Primeiro projeto editorial da Editora Oito e meio, Antologia de Prosa Plástico Bolha é uma cuidadosa seleção de 35 textos representativos do jornal literário Plástico Bolha.
Idealizado, em 2006, por Lucas Viriato de Medeiros – aluno, nesse então, do curso de Letras da PUC- Rio –  o Plástico Bolha é hoje uma importante referência da produção literária contemporânea brasileira, possuindo tiragens de 13.000 exemplares e distribuição em diversas regiões do país.
Assumindo a proposta de contribuir com a formação, organização e divulgação da produção literária contemporânea, Flávia Iriarte – editora e idealizadora da Oito e meio – e Lucas Viriato – uniram-se para a realização desse projeto, que se apresenta como uma pequena mostra do que tem sido produzido em termos de prosa pela nova geração.
Tachada, muitas vezes, de “geração da internet”, por sua forte atuação através de blogs e outros meios de publicação eletrônicos, a nova geração de escritores tem mostrado, por outro lado, o mais legítimo e profundo interesse pela publicação impressa.
É o que poderá dizer Lucas Viriato, que, nesses cinco anos em que coordena e edita o Plástico Bolha, recebeu centenas – talvez milhares –  de textos, de autores dos mais diferentes lugares do Brasil, que queriam ter seu texto publicado no jornal impresso.
Agora, cinco anos mais tarde, chega o momento de reunir parte dessa significativa produção em livro, aproveitando para fazer um balanço do que foi produzido nesses cinco anos de vida do jornal. São 35 textos em prosa, entre contos, mini-contos e prosas poéticas, nos quais o leitor poderá conferir, também, algumas das tendências que se apresentam na literatura contemporânea brasileira desse início de século.